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Soja: Com pouca alteração em Chicago e dólar em baixa, preços voltam a recuar nos portos 6s2k57

Na sessão desta quinta-feira (14), o mercado internacional da soja fechou o dia sem uma direção bem definida. Os preços trabalharam durante todo o dia testando os dois lados da tabela para encerrar os negócios com 0,25 ponto de baixa no contrato julho/15 e 1,50 de alta no setembro/15, que fechou com US$ 9,40 por bushel. 5rp2v

O mercado vem observando os preços caminhando de lado com notícias diferentes influenciando as posições mais negociadas e aumentando a diferença entre elas, o chamado spread. Essas notícias, porém, não trazem novidades efetivas e, por isso, os últimos pregões vêm terminando com oscilações mais limitadas.

Paralelamente, no Brasil, o dólar voltou a recuar frente ao real, e perdendo, novamente, o patamar dos R$ 3,00. A moeda norte-americana perdeu mais de 1% e encerrou com R$ 2,9927 na venda, voltando a pesar sobre a formação das cotações no Brasil. Assim, a pouca movimentação dos preços em Chicago não contribuiu.

No porto de Rio Grande, a soja disponível fechou o dia com baixa de 0,74% para R$ 67,50 por saca, enquanto o produto futuro, entrega maio/16, ficou em R$ 71,90. Já em Paranaguá, a queda para a soja para maio/15 foi de 0,45% para o valor ficar em R$ 66,50. No interior do país, o destaque ficou por conta da praça de Jataí/GO, onde o preço caiu 2,32% para terminar em R$ 54,70.

E dessa forma, segundo explicam analistas, a comercialização do que ainda restra da safra brasileira 2014/15, algo entre 30 e 35% – acaba voltando a ficar menos intensa, com os negócios acontecendo de forma mais localizada e travada, a medida em que os preços voltam a se mostrar menos atrativos para o sojicultor.

“O mercado, que retomava certo volume de negociações, volta a ficar travado em face da queda dos preços e consequente retração dos produtores”, explica Camilo Motter, analista de mercado e economista da Granoeste Corretora de Cereais.

 

Bolsa de Chicago – Soja e Trigo

Na Bolsa de Chicago, além das movimentação técnica do mercado por conta da falta de novidades, as cotações encontraram e na disparada dos preços do trigo na sessão desta quinta-feira. Os futuros do cereal terminaram o pregão com altas de 20,75 e 33 pontos entre os principais vencimentos.

Os ganhos foram justificados pelo analista de mercado Bob Burgdorfer, editor do site norte-americano Farm Futures, por um movimento de cobertura de posições, pelo excesso de chuvas nas Grandes Planícies dos EUA, pela definição de preços mais altos para o trigo na Rússia, além da baixa do dólar no mercado internacional para a mínima em quatro anos.

“Os traders estao focados no clima e chuvas continuam caindo nas Planícies, com tempestades severas podendo chegar ao Texas no sábado e se estendendo até a fronteira com o Canadá. Enquanto o trigo de inverno pode ser favorecido pelas chuvas, há rumores de que essas condições climáticas poderiam comprometer os trabalhos com a colheita”, explica Bob Burgdorfer.

 

USDA – Vendas Semanais

As vendas norte-americanas de soja somaram, na semana que terminou em 7 de maio, 225,4 mil toneladas, contra 689,1 mil da semana anterior. O número, porém, ficou abaixo das expectativas do mercado de 550 mil toneladas. Foram 136,6 mil toneladas da safra 2014/15 e mais 88 mil da temporada nova.

No acumulado do ano, portanto, o total é de 49.636,4 milhões de toneladas, contra a última projeção  do USDA de 48,99 milhões de toneladas para as exportações totais da safra 2014/15.

Fonte: Notícias Agrícolas

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